terça-feira, 26 de julho de 2011

REFLEXÃO: FAÇA ALGUMA COISA!

Quando estiver com algum problema, faça alguma coisa!

Se não puder passar por cima, passe por baixo, passe através, dê a volta, vá pela direita, vá pela esquerda.

Se não puder obter o material certo, vá procurá-lo.

Se não puder encontrá-lo, substitua-o.

Se não puder substituí-lo, improvise.

Se não puder improvisar, inove.

Mais acima de tudo, faça alguma coisa!

Há dois gêneros de pessoas que nunca chegam a lugar nenhum: as que não querem fazer nada e as que só inventam desculpas. Ou seja, sempre se tem algo a fazer e nunca um nada a ser feito.

"NÃO PARE, FAÇA ALGUMA COISA!"

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A HISTÓRIA DO BREAK NO BRASIL

Em 1983, surgia algo novo, diferente, contagiante. O break chegava ao Brasil, ao som de "Buffalo Gals" de Malcoln McLaren. Também apareceram o Art of Noise com a música "Break Dance", Afrika Bambaataa com "Looking for the Perfect Beat" entre dezenas de outros.

Afrika Bambaataa já havia entrado para a história em 1982, com seu hit "Planet Rock" que usava as bases da música "Trans Europe Express" do grupo alemão Krafwerk. A febre do break durou curtos 12 meses e trouxe grupos nacionais para os discos: Black Juniors, com a sua "Mas que linda estás" e o Electric Boogie, com o single "Break Mandrake" que não vingou. Na TV, viamos no programa de Murilo Nelly (SBT), nas noites de quarta-feira e no de Barros de Alencar, (Record) aos sábados, os grupos de dança disputarem palmo a palmo o título de melhores do break. Entre eles havia um grupo invencivel. "Os Cobras" (na Record) que ficaram para a história, juntamente com os Electric Boogies (no SBT) como melhores grupos de break do Brasil. No rastro desses dois grupos surgiram outros como Bufallo Girls e Gang de Rua, (do dançarino Marcelo Cirino, conhecido na época como Minhoca e que nos anos 90 formaria o Dança de Rua, de Santos).

O break deixou de ser mania em 1984, quando uma nova onda surgia, a New Wave com B-52`s, Devo, General Public e grupos nacionais como Gang 90, Kiko Zambianchi, Telex, Doutor Silvana, entre muitos.

Em 1985, Iraí Campos traria para as rádios paulistas direto de Nova York um novo ritmo, a House Music, nascida do clube de Chicago, Warehouse, o que deu origem ao seu nome. Virou uma febre que durou até o final dos anos 80.

De outro lado, o rap crescia no Brasil com a visita de vários grupos americanos como MC Cooley C, Whodini, Kurtis Blow, Kool Moe Dee, Boogie Down Productions e o grupo de tecno funk Zapp. O rap nacional dava as caras com os Racionais Mc`s, Radicais do Peso, Mr Theo & Billy, Thaide & DJ Hum, MC Jack, entre muitos.

Os dias atuais

Vivemos hoje a era da velocidade da informação. Em alguns segundos ficamos sabendo de algo que acontece no Japão ou Holanda. Mas, nos anos 70 e 80, não era bem assim. A informação demorava anos para chegar aqui, isso quando chegava.

Com o break não foi diferente. O estilo surgiu nos Estados Unidos na virada dos anos 60 para os anos 70. Grupos lendários como Electric Boogaloos, Zulu Nation e Rock Steady Crew já detonavam a cena novaiorquina no meio dos anos 70.

Em terras tupiniquins, o estilo de dançar que aliava movimentos de lutas marciais com malabarismo e muito estilo chegou em 1983. E para piorar, veio como uma moda e não como uma tendência. De uma hora para outra, todo garoto, seja ele adepto da black music ou não, resolveu dançar break. O que se via nas danceterias, domingueiras e programas de TV era um bando de gente que não tinha a menor idéia da origem daquela dança se aventurando a dar seus "passinhos quebrados".

Talvez por culpa disso, criou-se, na época, um preconceito grande pelo estilo de dança. Médicos iam à tv dizer que a dança fazia mal à coluna, à saúde. Para piorar, vários acidentes aconteceram com garotos que não tinham nem informação, nem orientação para dançar o break. Isso culminou com duas mortes, uma delas, devido à tentativa de um garoto de girar de cabeça para baixo. Resultado: quebrou o pescoço.

Um dos pioneiros do break no Brasil foi Nelson Triunfo, um veterano da dança e que já no início dos anos 80, fazia shows dançando soul music, no melhor estilo James Brown em clubes e danceterias de São Paulo e interior do estado. Outro lendário dançarino e pioneiro na arte da dança e Nino Brown. Nino, um fã incondicional de James Brown, incorporou o sobrenome do ídolo e fez muito pela dança de rua brasileira. Fez parte do grupo Funk Cia e , ao lado de Triunfo, pos ordem na cena dançante brasileira. Nino é responsável atualmente pela Zulu Nation Brasil.

A pressão sobre os dançarinos aumentava, a polícia coibia qualquer roda de break no Metrô ou nas ruas. E os programas de TV se deliciavam com a audiência dos concursos de break e da ousadia dos dançarinos. Se quebrassem o pescoço em rede nacional, melhor para a audiência do programa. O curioso é que nunca houve um acidente em programa de TV.

Programas como os de Barros de Alencar (TV Record) e Murilo Neri (SBT), organizavam competições acirradas entre grupos de várias partes de São Paulo e Rio de Janeiro.

No SBT, os reis do break eram os "Electric Boogies" e na Record eram "Os Cobras". O Electric Boogies tinham em seu elenco garotos que acabavam de chegar de Nova York e que traziam a dança em sua bagagem. Foram os primeiros a fazerem o "moinho e vento", passo em que o dançarinho roda com as costas no chão, simulando uma hélice em movimento. Já os Cobras eram mestres no estilo "Electric Boogallo" que simulava movimentos robóticos e "quebrados".

A febre do break durou até o final de 1984, dando espaço a outra moda passageira, a new wave.

Mas os verdadeiros amantes da arte de rua continuaram dançando o break e atravessaram os anos 80 e 90, dançando e passando a cultura de rua a frente.

Graças a esses embaixadores do break, você encontra dançarinos desse estilo no Brasil atualmente.

Conheça alguns grupos e dançarinos importantes do movimento

Brasil Electric Boogies - originários de Santo André, no ABC paulista.
Os Cobras - vindos da periferia de São Paulo.
Bufallo Girls - primeiro grupo feminino de break.
Back Spin - o rapper Thaide era um de seus membros.
Nelson Triunfo - pioneiro de black dance e break, está na ativa ainda.
Black Juniors - gravaram um lp e fizeram sucesso, aparecendo até no Fantástico.
Master Crew - breakers da nova geração paulista.
DJ Deco - Vídeo clipe da nova geração.

Gringos

Zulu Nation - grupo formado por Afrika Bambaataa nos anos 70.
Electric Boogallos - grupo de break dos anos 70.
Poppin Pete - membro do Electric Boogallos
Rock Steady Crew - os rivais da Zulu nation.
Crazy Legs - membro lendário do Rock Steady Crew, ainda na ativa.
Mr. Wave - outro lendário breaker americano.
Mr. Wiggles - outro membro famoso do Rock Steady Crew.
Popmaster Fabel - membro do Rock Steady Crew.
Ken Swift - outro membro do Rock Steady Crew.
Zulu Gremlin - membro do Rock Steady Crew.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

PROJETO DANÇA JOVEM



Mais dias de ensaios do grupo Star Break do Força Jovem MS da catedral nos dias 04 e 05 de Julho.

Com a equipe unida, focado no trabalho do projeto e também na participação de campeonatos de dança, o grupo acredita que tudo é possível aquele que crê.

Com treinos semanais, o Força Jovem e a equipe de dança convida você para estar participando deste grande projeto que visa a integração dos jovens dentro da cultura.

Ensaios nas segundas, quintas e sábados das 19:00hr as 21:30hr no Centro Cultural Força Jovem, na Rua 13 de Maio - 3051 Centro.

"ESPERAMOS VOCÊ!"

segunda-feira, 4 de julho de 2011

PROJETO DANÇA JOVEM


Projeto Dança Jovem realizando ensaios todas as segundas, quintas e sábados das 19:00hr às 21:30hr na Rua 13 de Maio - 3051 Centro (em frente ao Colégio Latino Americano).

"Aberto à todos os jovens... esperamos você!"